Do berrante imitando o trovão
Da boiada debaixo do sol
Nos caminhos gerais do sertão
Das estrelas a noite de luar
Capelobo na mata azul
Do arroz, com pequi do ingá
Dos amigos de fé da minha terra
Minha terra de Ribeirão das caldas
De olho d´gua magia e procissão
De congadas do meu chapeu de palha
Desse amor natural do coração
Quando mãe traz noticias de lá
A vontade é voltar pra ficar
Me abençoa o céu de acauã
De ripina e pinhé num pé de serra
Minha serra de ouro e dor dourada
Quanta tristeza nas tardes do sertão
Que a noite transforma em serenata
Cantoria que afasta solidão
O meu peito goiano é assim
De saudade brejeira sem fim
Quando gosta, ele diz "que trem bão!"
Quando canta a viola é paixão
Postado por Lycia :Anápolis 29 de Abril de 2011.
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